A Canja de
Galinha é um caldo verdadeiramente reconfortante e que acompanhou momentos
importantes da nossa história!
Diz-se que esta foi a sopa servida a Arthur Wellesley, um
dos generais ingleses que comandaram o exército luso-inglês durante as Invasões
Francesas, quando desembarcou em Lavos nos primeiros dias de Agosto de 1808.
Na cozinha do Palácio da Ajuda, havia, sempre, canja fresca confecionada para a Rainha Dona Maria I, pois acreditava que a canja era fundamental para a manutenção da saúde e, portanto, consumia-a diariamente.
Todos os Braganças gostavam de canja… “, por isso, “Todos os dias vinha à mesa real uma terrina de canja e uma travessa com galinha cozida e arroz branco guarnecido com presunto e toucinho (…)”. A Família Real levou a receita para o Brasil. D. Pedro II, Imperador do Brasil, consumia-a diariamente, até mesmo nos intervalos dos espetáculos. Conforme conta J. A. Dias Lopes em “A Canja do Imperador”, os historiadores da época comentam que o monarca fazia questão de “saborear uma canja quente entre o segundo e o terceiro atos, que só começava depois de ser dado o sinal de que Sua Majestade terminara a ceiazinha”.
Diz-se também que a canja é um prato asiático, que terá sido difundido por Garcia da Orta (médico da Corte e naturalista português),
No Estado do Malabar, na costa sudoeste da Índia, onde estava fixada a colónia portuguesa de Goa, a tal kanji, escrita com “k”, era muito comum quando os grandes navegadores começaram a aportar naquele território. A mistura de água com arroz dos indianos pode ter dado início a uma saborosa tradição, que os portugueses aproveitaram para incrementar com galinha, temperos e legumes.
Ao longo das minhas experiências gastronómicas já provei dezenas de canjas feitas por “dedos de anéis” que me consolaram em bons e maus momentos! Até que cresci e criei a minha versão de Canja – “Canja da Pimentinha” que reflete todas as canjinhas que fui provando e as caraterísticas que mais apreciei em cada uma!
Na cozinha do Palácio da Ajuda, havia, sempre, canja fresca confecionada para a Rainha Dona Maria I, pois acreditava que a canja era fundamental para a manutenção da saúde e, portanto, consumia-a diariamente.
Todos os Braganças gostavam de canja… “, por isso, “Todos os dias vinha à mesa real uma terrina de canja e uma travessa com galinha cozida e arroz branco guarnecido com presunto e toucinho (…)”. A Família Real levou a receita para o Brasil. D. Pedro II, Imperador do Brasil, consumia-a diariamente, até mesmo nos intervalos dos espetáculos. Conforme conta J. A. Dias Lopes em “A Canja do Imperador”, os historiadores da época comentam que o monarca fazia questão de “saborear uma canja quente entre o segundo e o terceiro atos, que só começava depois de ser dado o sinal de que Sua Majestade terminara a ceiazinha”.
Diz-se também que a canja é um prato asiático, que terá sido difundido por Garcia da Orta (médico da Corte e naturalista português),
No Estado do Malabar, na costa sudoeste da Índia, onde estava fixada a colónia portuguesa de Goa, a tal kanji, escrita com “k”, era muito comum quando os grandes navegadores começaram a aportar naquele território. A mistura de água com arroz dos indianos pode ter dado início a uma saborosa tradição, que os portugueses aproveitaram para incrementar com galinha, temperos e legumes.
Ao longo das minhas experiências gastronómicas já provei dezenas de canjas feitas por “dedos de anéis” que me consolaram em bons e maus momentos! Até que cresci e criei a minha versão de Canja – “Canja da Pimentinha” que reflete todas as canjinhas que fui provando e as caraterísticas que mais apreciei em cada uma!
Ingredientes:
·
¼ de frango do Campo (ou caseiro
ou 1 embalagem de asinhas de Frango)
·
2 ovos
·
3 molhinhos de aletria
·
1 cenoura grande
·
1 cebola
·
2 litros de água
·
1 caldo Knorr
·
1 raminho de Hortelã
Preparação: (Modo Tradicional)
· Coloque o frango numa panela
com a água, a cebola, o caldo Knorr e os ovos e deixe cozer durante 30 minutos;
· · Escorra a água
da cozedura e reserve o líquido do caldo.
·
Desfie o frango;
·
Descasque, corte os ovos em bocadinhos e reserve;
·
Rale uma cenoura grande crua e reserve.
· Deite o caldo numa panela,
deixe ferver e deite a aletria desfiada, deixando-a cozer 20 minutos.
·
Junte a
cenoura ralada, o frango, os ovos e o ramo de hortelã;
·
Retifique os
temperos
· · Sirva bem
quentinha.
Preparação: (Versão Bimby)
· Coloque a cenoura no copo e selecione 6s –
vel.9. Retire e reserve
· Coloque a cebola no copo e selecione 2 vezes
a função turbo.Retire e reserve.
· Coloque a água e o caldo Knorr
no copo;
· Coloque o cesto e nele o frango cortado e a cebola
por cima e selecione 15m – varoma- vel
- colher
· .Retire o cesto, coe a água e reserve;
· Coloque o frango desossado
no copo e desfie selecionando 5s – vel. 4. Retire e reserve;
· No copo coloque a água, a cenoura, a hortelã e
a aletria partidinha e separada e selecione 10m – varoma – velocidade colher
inversa . · Descasque e corte os ovos em bocadinhos e junte à canja.
· Junte também o frango
desfiado e envolva 1m – 100º –
velocidade colher inversa;
· Sirva bem quentinha.
Comentários
Enviar um comentário